terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A IGREJA COMO ORGANISMO VIVO

A igreja luta. ( Mateus 16: 18 )
A igreja escuta ( Mateus 18: 17 )
A igreja pode ser acrescentada ( At. 2:47 )
A igreja teme ( At. 5: 11 )
A igreja pode ser perseguida e dispersa ( At. 8:1 )
A igreja estava dentro das casas ( At. 8: 3)
A igreja pode ser consolada pelo Espírito Santo ( At. 9:31 )
A igreja ora ( Atos 12:5 )
A igreja se reúne ( At. 14:27 )
A igreja acompanha fala e dá testemunho ( At. 15:3 )
A igreja tem fé (At. 16.5)
A igreja recebe saudação ( At. 18:22 )
A igreja é formada por todos aqueles que invocam o nome do Senhor em qualquer lugar do mundo ( I Cor. 1: 2 )
A igreja pode ser escandalizada ( I Cor. 10: 32 )
A igreja congrega ( I Cdor. 14:23 )
A igreja pode sujeitar-se ( Ef. 5:24 )
A igreja pode ser alimentada ( Ef. 5:29 )
A igreja pode ser imitada ( I Tessal. 2:14 )
A igreja deve sustentar as viúvas pobres ( I Tm. 5:16 )

A IGREJA

A IGREJA não é Templo feitos por mãos humanas.
A IGREJA não é um nome numa placa.
A IGREJA não tem endereço.
A IGREJA não tem dono.
A IGREJA não tem fundador.
A IGREJA não tem estatuto.
A IGREJA não tem CGC.
A IGREJA não é pra freqüentar.
A IGREJA não é um clube.
A IGREJA não é uma Organização.
A IGREJA não é exclusiva.
A IGREJA não é pra controlar vidas.
A IGREJA não é pra buscar \\\"Benção\\\".
A IGREJA não tem liturgia.
AIGREJA NÃO tem matriz nem filial?.(JRS)

ELA não precisa de uma carteirinha para validar sua filiação.
ELA é um Organismo Vivo.
ELA é toda Inclusiva.
ELA foi constituída para gerar vidas.
ELA foi constituída para ser uma BENÇÃO.
SUA liturgia é como a vida, livre e imprevisível.
A IGREJA é transcendente, pois Ela transcende os homens e a História.
ELA foi gerada antes da fundação do Mundo.
A Igreja é um grande mistério

O QUE SIGNIFICA LOCALISMO

O QUE SIGNIFICA LOCALISMO

É comum hoje em dia muitos amados grupos de irmãos se reunirem em vários lugares do mundo como igreja na cidade, assim como, as Igrejas em apocalipse (Ap 1: 4,11), e outras que em geral como a igreja em Corinto(1 Co 1:2) e em Jerusalém (At 8:1), que tinham como base de delimitação se reunir também na cidade/localidade. Alguns pressupõem que este requisito a ser observado é suficiente para se praticar a vida da igreja de maneira correta. Contudo, existem outros itens a serem considerados: 'IV. A CONSEQÜÊNCIA DA DEGRADAÇÃO DA IGREJA
No versículo 5, vemos a conseqüência da degradação da igreja. “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, volta à prática das primeiras obras; e se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.” A conseqüência da degradação da igreja é perder o testemunho. Perder o testemunho simplesmente significa ter o candelabro removido. Se abandonarmos o nosso primeiro amor para com o Senhor e não nos arrependermos, perderemos o testemunho do Senhor e o candelabro será removido de nós. Anos atrás, o testemunho dos Irmãos Unidos era bastante brilhante, mas não é assim hoje. Não há dúvida de que o candelabro foi removido da maior parte das assim chamadas assembléias dos Irmãos Unidos. Quando você entra em suas assembéias, não sente nada brilhando lá. Não há luz nem testemunho. Precisamos ser cuidadosos e constantemente estar alertas para evitar essa conseqüência. Não pensem que, porque somos as igrejas locais como os candelabros e somos o testemunho de Jesus, não podemos perder o nosso testemunho. O dia em que perdermos o nosso primeiro amor para com o Senhor será o dia em que perderemos o testemunho! Naquele dia, o candelabro será removido'. (Lee, Witness. Estudo-Vida de Apocalipse. SP: Ed. Árvore da Vida. 1995. Vol. I . p. 140)

Fica assim evidente que poderia existir um grupo de irmãos que se reúnem como igreja em Éfeso, mas que poderiam ter seu testemunho de igreja local genuína removido!. No momento em que o brilho e o testemunho do Candeeiro (igreja local) se apagam pode-se proclamar a posição local como for. Mas a característica de um mero movimente acaba por ser o estigma mais contundente no grupo de irmãos: “Não somos a igreja quando tomamos o nome de igreja local, mas sim quando existe capacidade de inclusão espiritual para conter todos os filhos de Deus” (Nee, Watchman. Palestras Adicionais sobre a Vida da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. 7º Edição.1994 p.70). Ainda bem que o corpo de Cristo não pode ser patenteado!, graças à Deus a posição de Igreja local não é vitalícia, pois evita assim que a mornidão e frieza espiritual acomode permanentemente os cristãos. E exclua os crentes sequiosos do Verdadeiro viver do Corpo de Cristo na comunhão genuína de uma verdadeira igreja local. A apropriação privada do título de Igreja Local sem a realidade do Corpo só serve para os grupos sectários e autoritários que tem dificuldades de conduzir o povo de Deus plenamente sensíveis e submissos a autoridade do Espírito Santo.

'Não é meu desejo atacar o denominacionalismo como errôneo. Eu apenas digo, mais uma vez, que, para que o Corpo de Cristo encontre uma expressão local eficiente, a base de comunhão deve ser verdadeira. E esta base é a relação de vida dos membros com o Seu Senhor e a sua pronta submissão a Ele como o Cabeça. Nem estou defendendo aqueles que criam (ou criarão) uma nova seita de algo chamado "localismo" – ou seja, a estrita demarcação de igrejas por localidades. Porque tal pode facilmente ocorrer. Se o que estamos fazendo hoje na vida se tornar amanhã um simples método, de modo que, por seu caráter, alguns que pertencem a Cristo sejam excluídos, que Deus tenha misericórdia de nós e acabe com este método! Pois todos aqueles em quem o Senhor, o Espírito, tem liberdade são nossos e nós somos deles. Não, só estou defendendo aqueles que verão o Homem celestial, e que, em sua vida e comunhão, seguirão aquilo que viram! Cristo é o cabeça do Corpo – não de outros "corpos" ou unidades religiosas. O envolvimento do Corpo espiritual de Cristo é que assegura o compromisso do cabeça conosco, os Seus membros – isso, só isso'. (Nee, Watchman. A Direção de Deus para o Homem. São Paulo: Editora dos Clássicos. 2004. p. 216). Existe a tendência de todo e qualquer cristão cair em meros métodos humanos de fazer a obra de Deus, totalmente desprovidos do Espírito (Jo 6:63). É possível Delimitar-se igrejas por localidades pensado que o essencial no verdadeiro frescor da Igreja de Deus é restringir os irmãos a cidade. Como se tal delimitação garantisse a permanência de um candelabro monopolizado nas mãos de alguns, e que transformaram as igrejas locais em igrejas ministeriais (ver o item “O que significa Ministerialismo?”). Aí reside o verdadeiro significado do Localismo, pois os “detentores” da “patente legal” de igreja local podem achar que o nome Igreja local os completa como os únicos e verdadeiros possuidores da verdadeira expressão da igreja. Alguns acham que este nome que já virou um grande trunfo para alguns que se encontrarem pelo menos aparentemente biblicamente corretos (sem inclusividade em relação aos filhos de Deus está incompleto), tem feito muitos esquecerem da verdadeira unidade espiritual, isenta do exclusivismo religioso, e da discriminação em qualquer de suas manifestações.

Referência Bibliográfica:
1- A Bíblia
2- Lee, Witness. Estudo-vida de Apocalipse.SP: Ed. Árvore da Vida. 5ºed. 1995. p. 481.
3- Nee, Watchman. A Vida Cristã Normal da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. 1º ed. 2003. p.238.
4- Nee, Watchman. Palestras Adicionais sobre a Vida da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. 7º ed. 1994. p.187.
5- Lee, Witness. A expressão Prática da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.213.
6- Nee, Watchman. A Igreja Gloriosa. SP: Ed Árvore da Vida. p.168.
7- Nee, Watchman. A Ortodoxia da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.110.
8- Lee, Witness. A Peculiaridade, a Generalidade, e o Sentido Prático da Vida da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.85.
9- Lee, Witness. O que você precisa saber sobre a igreja. SP: Ed Árvore da Vida.
10- Nee, Watchman. A Direção de Deus para o Homem. SP: Ed dos Clássicos. p. 312.

Por kleydson Feio de Brasília









O QUE SIGNIFICA MINISTERIALISMO

Um dos graves problemas em qualquer obra Cristã é a mistura que pode haver entre a Obra e a Igreja Local (este termo refere-se à natureza local da igreja na cidade). A esfera de atuação da obra no aspecto de O Ministério (ou ministério extra-local) não deve interferir na administração da igreja local. A obra local/na cidade, em termos de administração pertence aos irmãos locais (os que servem a igreja), como presbíteros e diáconos: “Aqui, em duas frases breves, temos um princípio importante, a saber, que a obra apostólica e as igrejas locais são distintas. Uma igreja já fora estabelecida em Roma; portanto os membros tinham pelo menos um lugar para se reunir, mas não exigiram que Paulo assumisse o controle da igreja local, nem tornaram o local de reuniões deles o centro da obra de Paulo. Paulo tinha a própria obra na casa, que alugara, à parte da igreja e à parte do local de reuniões deles, e não assumiu a responsabilidade dos assuntos da igreja local”( Nee, Watchman. A Vida Cristã Normal da Igreja. SP:Ed Árvore da Vida. 1º ed. 2003. p.143).
Toda a vez que alguém serve apresentado a palavra de Deus (At 6:4), ou ministrando a palavra de Deus, esta pessoa é um ministro de Deus. Porque "importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros do mistério de Deus" (1Co 4:1-2). O serviço a Deus relacionados aos santos que vivem na localidade é o ministério no aspecto "MICRO". Que pode ser também para queles santos consgrados ao minisério extra-local, ou que abrange outras localidades, Como o ministério do Apóstolos, aí estaremos falando do ministério no Aspecto "MACRO", mais abrangente do edificar os santos somente em uma localidade!. Porque aonde "O Ministério" estiver é para a Edificação do Corpo de Cristo, aonde os santos estiverem crescendo mesmo que em condições precárias da Palavra, aí estará havendo edificação. O mais importante é nós percebermos que na Bíblia "O ministério de Cristo" pode se manifestar como algo exercitado por irmãos que edificam os santos na Igreja, sem um envolvimento mais efetivo com a obra, ou seja, é o que chamei de aspecto micro. E no Aspecto Macro de "O MINISTÉRIO", aí se requer um envolvimento mais efetivo e eficiênte com a obra, levando em conta o "IDE" de Jesus em MT 28:19, observe que aquele "IDE" foi direcionado para os irmãos da OBRA, ou apóstos, e não para os discípulos. A obra requer que haja uma separação bem específica conforme AT13:1-3, diferente da obra de edificação praticada por aqueles santos que não possuem um Ministério Extra-local. Aí entra a questão da subordinação das igrejas debaixo de um ministério específico, tornamdo-as Igrejas Federadas. Porque misturar a Obra com a Igreja provoca confusão na Igreja, e serve mais para edificar a Obra humana de um ministro em partiular.

Se
na época do irmão Nee já houve confusão por se perder de vista a linha demarcatória entre a igreja e a obra, não é diferente dos nossos dias. Temos ciência de que as igrejas são resultado da obra, e certamente não podem incluir a obra. E que é errado que os apóstolos interfiram nos assuntos da igreja, mas é igualmente errado que a igreja interfira nos assuntos da obra: 'Gravemos em nosso coração que nossa obra visa ao nosso ministério, e nosso ministério visa às igrejas. Nenhuma igreja deve submeter-se a um ministério específico, mas todos os ministérios devem submeter-se à igreja. Que devastação tem sido causada na Igreja pelo fato de que seus ministros têm buscado conduzir as igrejas para debaixo do ministério deles, em vez de, pelo ministério deles, servir as igrejas. Assim que são conduzidas para debaixo de algum ministério, as igrejas cessam de ser locais e passam a ser facciosas. (...) O obreiro a quem Deus deu nova luz sobre a Sua verdade deve encorajar a todos os que a receberam a fortalecer as fileiras da igreja local, e não a se agrupar ao redor dele. De outra forma, as igrejas irão servir ao ministério, e não o ministério às igrejas; e as “igrejas” estabelecidas serão “igrejas” ministeriais, e não locais. A esfera de uma igreja não é a esfera de um ministério, e, sim, a esfera da localidade. Sempre que o ministério tem a oportunidade de formar uma igreja, aí há o início de uma nova denominação. Estudando a história da Igreja podemos ver que quase todos os novos ministérios conduziram a novos adeptos resultaram em novas organizações. Desse modo, “igrejas” ministeriais foram estabelecidas e denominações, multiplicadas (...) A igreja não é controlada por um ministério, mas servida por todos eles. Se um grupo de filhos de Deus está aberto para receber apenas uma verdade, é uma facção'.( Nee, Watchman. A Vida Cristã Normal da Igreja. SP:Ed Árvore da Vida. 1º ed. 2003. p. 151-153). E assim com as igrejas locais transformadas em igrejas ministeriais, está pronta uma verdadeira plataforma para servir ao crescimento de um ministério específico, algo totalmente divergente da atuação neotestamentária dos obreiros revelada nas escrituras.

Realmente conforme a revelação das escrituras a Obra extra-local possui um centro, mas as igrejas não!: “O segundo aspecto é que, em cada região, vê-se um centro, ao passo que as igrejas não possuem um centro. A igreja em Jerusalém não tem controle algum sobre a igreja em Samaria. Aqui todos os estudiosos da Bíblia sabem que as igrejas são locais, e que a igreja numa localidade não pode exercer controle sobre a igreja em outra localidade. Além disso, a igreja numa localidade não pode controlar as igrejas em muitas localidades. A esfera de ação mais ampla de uma igreja é limitada à sua própria localidade. Não deve haver um conselho distrital, ou quartéis-generais para a igreja”.(Nee, Watchman. A Vida Cristã Normal da Igreja. SP:Ed Árvore da Vida. 1º ed. 2003. p. 163).

Referência Bibliografica:
1- A Bília
2- Lee, Witness. Unanimidade para o Mover do Senhor. SP: Ed Árvore da Vida.1º ed. 2001. p.151.
3- Nee, Watchman. Espírito de sabedoria e de Revelação. Editora dos Clássicos. 2003
4- Lee, Witness. The New Testament. Recovery Version. Anaheim, California. E.U.A. ed.
Living Stream Ministry. 1991.
5- Nee, Watchman. A Vida Cristã Normal da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. 1º ed. 2003. p.238.

Por kleydson Feio de Brasília

EXISTEM APÒSTOLOS HOJE ?



Esta questão sobre os apóstolos na bíblia remete a um tema polêmico, pois não são poucos os candidatos que se prontificam para assumir tal responsabilidade, e muitas as igrejas que buscam os que dizem ter tal comissionamento supostamente dado pelo próprio Deus.


Segundo o irmão Bruce Anstey ‘Não Existem Apóstolos Hoje Para Apontar Anciãos e Diáconos. O valor completo de uma pessoa ser apontada para um ofício, reside na validade do poder que fez o apontamento.

E a Escritura não confere poder para apontar exceto aquele de um apóstolo ou um enviado, que teve de um apóstolo, a comissão para aquele propósito!

Mas onde está tal delegação hoje que pode produzir evidência adequada de se ter uma comissão apostólica para o trabalho de apontamento?

A Palavra de Deus em nenhum lugar sugere a continuidade do poder de ordenação.

Por isso a igreja hoje não tem poder para apontar anciãos/supervisores /guias para seus ofícios, ou diáconos para seus ofícios, simplesmente porque não temos um apóstolo ou um delegado por um apóstolo para fazê-lo.

Percebemos que isso é contrário à crença de alguns cristãos, que pensam que existe apóstolo na terra hoje.

A Bíblia, no entanto, indica diferente. Ela diz que a igreja é "edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito" (Ef 2:22).

Nesta passagem da Escritura, a formação da igreja é comparada com a construção de uma casa. Ela começa com a colocação da pedra principal a Pedra de esquina (Cristo); então a fundação é posta (os apóstolos e profetas); e finalmente, o edifício se levanta ao qual todo verdadeiro crente é juntado; até que todo o edifício esteja completo na vinda do Senhor.

Isso mostra que o lugar que os apóstolos e profetas ocupam na igreja é o de fundação. Eles foram diretamente usados pelo Senhor para estabelecer a igreja no princípio.
As epístolas que eles escreveram estabelecem a ordem e funcionamento da igreja: neles a fundação do cristianismo foi assentada.

O Senhor não dá mais apóstolos para a igreja porque Ele não está mais construindo a fundação. Ela já foi posta! Na verdade, o edifício está quase completo. Estamos esperando pelas últimas pessoas a serem salvas, para que as poucas últimas pedras (vivas) possam ser colocadas no lugar na construção.

O ministério dos apóstolos e profetas ainda permanece com a igreja em suas palavras inspiradas, mas nós não os temos mais pessoalmente na terra (Ef 4:11-13).

Três Qualificações Para o Apostolado Porque podem existir alguns que pensam haver apóstolos na terra hoje, listamos a seguir três coisas que qualificam uma pessoa para o apostolado.

Estas coisas mostram que isso não pode ser assim.

1) Eles precisariam ter visto o Senhor pessoalmente (1 Co 9:1, 2 Co 12:2).

2) Eles precisariam ser escolhidos e enviados diretamente pelo Senhor (Lc 6:13, Jo 6:70, At 9:15, 22:21).

3) Eles precisariam ser uma testemunha da Sua ressurreição (At 1:22,
1 Co 15:8, 15).

Essas coisas nos mostram que não poderia haver nenhum apóstolo na terra hoje.

A Bíblia nos diz, no entanto, que haveria impostores colocando a si mesmo como apóstolos. Por isso, qualquer pessoa que reivindica o apostolado hoje esta se pondo naquela categoria (Ap 2:2, 2 Co 11:13-15, 2 Tm 3:13).

W.Kelly disse, "Está claro que não temos nem apóstolos vivos na terra, nem representantes, como Tito, encarregado por um apóstolo para fazer um quase trabalho apostólico.

A conseqüência é, que hoje, se sujeito à Palavra de Deus, você não pode, e não deve, procurar por anciãos em sua forma oficial precisa.

Se algum homem alegar que pode fazer isto, pode ser bom ouvir seus motivos na Escritura.

O que tem sido apresentado em meu julgamento, é amplamente suficiente para desaprova-lo.

Você não pode ter pessoas formalmente e devidamente apontadas para este ofício, a menos que você tenha um poder formalmente e devidamente autorizado pelo Senhor para os apontar. Mas você não tem esta indispensável necessidade de poder para autenticar anciãos: este é seu ponto fatalmente fraco.

Você nem tem apóstolos nem funcionários 45 comissionados pelos apóstolos para atuarem em seu lugar: e, portanto, todo o sistema de apontamento sucumbiu por precisar de autoridade competente".

"Isso Significa Que Você Não Crê Que Existem Anciãos?"

Alguns podem perguntar, "Isso significa que você não crê que existem anciãos?"

Embora não tenhamos nenhum apóstolo para apontar anciãos hoje, não devemos pensar que o trabalho de supervisão não prossegue.

Se assim fosse Deus teria deixado a assembléia local sem liderança quando Ele tirou os apóstolos de cena.

O Espírito Santo ainda levanta homens para conduzirem este trabalho (At 20:28).

Em um ajuntamento de cristãos reunidos de acordo com a Escritura, haverá normalmente entre eles, homens que conduzirão este trabalho. Eles serão conhecidos pelo trabalho que fazem, e devem ser reconhecidos como tais, muito embora não tenham sido oficialmente apontados para aquele ofício.

Devemos "reconhece-los" (1 Ts 5:12, 1 Co 16:15), "estima-los" (1 Ts 5:13), "honrá-los" (1 Tm 5:17), "lembrar" deles (Hb 13:7), "imitar" sua fé (Hb 13:7), "obedece-los" (Hb 13:17), e "saúda-los" (Hb13:24).

Mas em nenhum lugar da Escritura é dito à igreja para ordena-los, simplesmente porque a igreja não tem poder para faze-lo.

O Espírito de Deus plenamente previu o tempo em que os apóstolos não estariam na terra para apontar os anciãos, e nos deu alguns princípios guias para que pudéssemos conhecer aqueles que Ele levantou para conduzirem este trabalho na assembléia local.

Houve pelo menos duas assembléias a quem Paulo escreveu para as quais não havia ordenado anciãos.

Todavia, ao escrever a eles destacou um princípio que punha a parte certas pessoas para aquele trabalho nestas assembléias, e este nos dá uma valorosa direção hoje quando não temos apontamento oficial de anciãos.

Escrevendo aos Coríntios, disse a eles que reconhecessem aqueles da casa de Estéfanas, e outros que como ele "se dedicaram ao ministério dos santos".

Disse que eles deveriam ser reconhecidos como líderes, e que se submetessem a eles (1 Co 16:15-18).

Escrevendo aos Tessalonicenses; Paulo disse a eles que reconhecessem aqueles que trabalhavam entre eles para o bem da assembléia. Disse que eles deveriam ser conhecidos pelo seu trabalho no meio do rebanho. Conseqüentemente, a assembléia os tinha "em grande estima e amor, por causa da sua obra" (1 Ts 5:12-13).

W.Kelly disse, "E então? Não existe ninguém apropriado para ser ancião ou bispo, se não existem apóstolos para os escolher? Graças a Deus, existem não poucos!

Dificilmente você pode analisar uma assembléia dos Seus filhos sem ouvir sobre alguns homens idosos sérios que vão atrás dos desviados, que advertem os rebeldes, que confortam os que estão caídos, que aconselham, admoestam, e guiam as almas. Não são estes os homens que poderiam ser anciãos, se houvesse um poder existente para os apontar?

E qual é o dever de um homem cristão já que as coisas agora estão no usar aquilo que resta? Não digo que os chamem de anciãos, mas certamente que os estimem grandemente por causa do seu trabalho, e os reconheçam como aqueles que são sobre o resto dos seus irmãos no Senhor"’.


As Igrejas devem estar debaixo de um único ministério?

As Igrejas devem estar debaixo de um único ministério?
Vejamos o que o irmão Watchman Nee escreveu:

"Gravemos em nosso coração que nossa obra visa ao nosso ministério, e nosso ministério visa às igrejas. Nenhuma igreja deve submeter-se a um ministério específico, mas todos os ministérios devem submeter-se à igreja. Que devastação tem sido causada na Igreja pelo fato de que seus ministros têm buscado conduzir as igrejas para debaixo do ministério deles, em vez de, pelo ministério deles, servir as igrejas. Assim que são conduzidas para debaixo de algum ministério, as igrejas cessam de ser locais e passam a ser facciosas (...) Se o Senhor tardar a Sua vinda, e Seus servos permanecerem fiéis a Ele, Ele certamente levantará novos ministérios na Palavra." (p. 151-152)

E mais:

"Nas Escrituras, os obreiros formavam grupos, mas isso não implica que todos os apóstolos juntavam-se num só grupo e punham tudo sob um só controle central. Embora Paulo tivesse os que o acompanhavam, e Pedro tivesse seus companheiros, eles compreendiam somente alguns apóstolos, e não todos. A Palavra de Deus não nos mostra que todos os apóstolos deveriam formar um só grupo. (...) A explicação é esta: Deus não deseja que o poder da organização substitua o poder do Espírito Santo." (p. 168-169)

E por fim:

"Uma questão surge naturalmente: Como devem cooperar os obreiros e as associações da obra? A um grupo, Deus dá um tipo de ministério, e a outro, uma forma totalmente diferente de ministério". (p. 171)

Extraído do livro "A Vida Cristã Normal da Igreja", de Watchman Nee, edição de 2003